segunda-feira, 28 de abril de 2014

Música, voz e gravidez.


Muitas mamães já ouviram dizer que música faz bem ao bebê desde a fase uterina, mas por quê? 
Eu, como cantora e mãe, não poderia deixar de escrever sobre esse assunto e também deixar registrada a minha experiência. 
Todos nós sabemos que música é um santo remédio para muitas coisas, principalmente as relacionadas ao coração e ao cérebro. Quem nunca se arrepiou ouvindo um acorde, ou se emocionou ouvindo uma letra que falava tudo aquilo que você estava sentindo naquele momento? Música remexe com os sentimentos mais profundos e memórias mais íntimas do ser humano. Concordam? E com os bebês não é nem um pouquinho diferente. 
Por volta da 16ª semana de gestação, a audição do feto já foi despertada como primeiro sentido e os sons começam a ser percebidos. Com 20 semanas ele já vai começar a reagir a esses sons e lá pelas 25 semanas, mais ou menos, o seu bebê já é capaz de reconhecer diferentes formas sonoras. E, provavelmente, a sua voz será a primeira coisa que ele vai identificar. 
A voz materna, o timbre, a doçura, a vibração que ela gera dentro do corpo, tudo isso faz com que o bebê fique tranquilo e se sinta seguro. Por isso que conversar com o seu neném, ainda na barriga, ou cantar pra ele faz com que o vínculo entre vocês se fortaleça e as atividades cerebrais do seu filhote aumentem. Músicas que são do seu agrado, mamãe, também servem para vivenciar esse momento e tudo isso que você fizer também irá refletir na sua qualidade de vida. Como? Aliviando sintomas de possíveis depressões e ansiedades. 
A harmonia das músicas para essa finalidade é de extrema importânica! Quanto mais melódica for a música melhor. Melodias calmas, sem muitas variações sonoras, trasmitem bem estar e equilíbrio. E ATENÇÃO: grávidas devem SEMPRE ouvir músicas por PRAZER e não porque "dizem" que faz bem, ok? Se você está ouvindo determinado tipo de música que não te agrade, mas que a "sua vizinha" disse que vai acalmar o seu bebê, pode desligar o seu som e rever isso aí! Se você não gosta, seu bebê também não vai gostar, pois ELE É VOCÊ, e tudo que se é sentido é compartilhado. 
Ouvir músicas que te fazem ficar em êxtase reflete na liberação de determinados hormônios, como a endorfina e a dopamina, que estão diretamente ligados ao sentimento de prazer. Além disso, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Maryland publicaram em 2008, um estudo que afirma que música faz bem ao coração (mais que relaxar e rir), pois reflete no sistema cardiovascular, promovendo vasodilatação (benéfica) e aumentando o fluxo sanguíneo em determinadas áreas. E isso se prolonga ao seu bebê.
Agora, vocês têm alguma dúvida de que música é tudo de bom? Eu não tenho!
Durante toda a minha gestação mantive minha rotina de shows e de canto no dia a dia e, hoje, sei o quanto isso foi bom para o Joaquim. Quando eu cantava determinadas músicas que me emocionavam, era como se ele embarcasse comigo. Seus movimentos me diziam se ele estava em sintonia ou não. Confesso que eu não ouvi músicas clássicas, pois não me tocam muito facilmente, mas abusei dos sons da natureza, principalmente na hora de me deitar para dormir. E, quando não estou cantarolando, é exatamente com esses sons que o meu filho adormece todos os dias. 
Os bebês quando nascem trazem consigo a memória das músicas e sons que ouviam quando estavam ainda no útero e, por isso, muito deles, como o Joaquim, quando ouvem determinada canção, se sentem tranquilos e seguros. 
Então, mamães, sendo cantoras ou não, tendo afinação, ou não, cantem para seus filhos. Conversem com eles, escolha músicas lindas... 
Não se prive do prazer de ter um filho sensível e apaixonado por você. 

Muita música e amor.
Namastê.

sábado, 26 de abril de 2014

"Seu filho dorme na sua cama? Que absurdo!" Reflexões sobre Cama compartilhada.


Abrirei os serviços com a seguinte citação:

"Muitas vezes eu me sinto ridículo por dar meu selo de aprovação para algo que é, na verdade, uma coisa tão natural. É como reinventar a roda e exaltar suas virtudes. Será que a intuição dos pais está tão desacreditada que um homem estranho teve que dizer às mulheres modernas que é perfeitamente normal dormir com seus bebês?"


(Dr. William Sears - Pediatra Norte americano disseminador do Attachment Parenting - o que conhecemos, aqui no Brasil, como Criação com apego).


Então, meus queridos! Por que tanta polêmica acerca de uma coisa tão milenarmente natural? 
O bicho homem, com o passar dos séculos e hoje, das horas, foi perdendo a sua capacidade instintiva. A capacidade de CUIDAR de verdade. Pois é, o povo esquece que é bicho e fica cheio "Kaô" na hora de criar os filhos. 
ACORDEM, MEUS QUERIDOS! 
Além da vida passar rápido e os filhos crescerem na velocidade da luz, dormir pertinho de quem se ama é a melhor coisa do mundo! E aí, eu pergunto aos papais e mamães de plantão: vocês dormem separados um do outro? Não né? Bate aquele vazio quando um dos dois viaja e a cama fica incompleta... Não é mesmo? Pois bem, por que deixar que o seu bebê durma sozinho se, por nove meses ele ficou coladinho com a sua mamãe, protegido e muito quentinho e confortável? Já pensou no medo que ele pode sentir ao acordar e não ver o seu porto seguro?
Eu teria um milhão de perguntas a fazer, mas acredito que só estas já bastam pra começarmos a refletir. 

Dizer que dormir com o seu bebê não é seguro, que ele pode sofrer da tal Síndrome de Morte Súbita Infantil (SMSI) é conversa fiada de algumas organizações médicas para desencorajar os pais a praticarem a cama compartilhada. Baseado em que os pesquisadores podem afirmar que isso aumenta essa probabilidade? Muito pelo contrário! Em culturas onde essa prática é super comum os índices de SMSI são infinitamente menores e até inexistentes. Lembrem-se: pais INFORMADOS não caem nessa e sabem que bebês têm necessidades de ALIMENTAÇÃO e CONTATOS NOTURNOS que só quando se dorme juntinho podem ser plenamente atendidos. 

Mas, afinal, o que é CAMA COMPARTILHADA (Co-sleeping)? 
Tem gente que só de ouvir essa expressão já se treme todo e começa a piscar de nervoso! rss
Mas vou responder a essa pergunta com uma passagem do texto do colega Thiago Queiroz (papai super apegado), criador do Blog "Paizinho vírgula!"

"Muitos termos relacionados ao sono dos bebês são usados de modo intercambiável, o que pode causar confusão. A API (Attachment Parenting International) usa as seguintes definições:


  • Co-sleeping refere-se a dormir a uma “distância próxima”, o que significa que o filho está dormindo em uma superfície diferente, mas no mesmo quarto dos pais. Isto inclui o uso de berços de vime, moisés, ou berço-cama (um berço com apenas três paredes, anexado à cama dos pais, onde a quarta parede não existe, permitindo acesso livre dos pais diretamente da cama). Para filhos mais velhos, isto pode ser dormir em uma cama separada no mesmo quarto dos pais, ou dois ou mais irmãos mais velhos dormindo juntos em um quarto separado dos pais.
  • Cama Compartilhada, também chamada de “cama familiar”, descreve um arranjo de sono onde os membros da família dormem na mesma superfície. Esta prática é recomendada apenas para famílias que amamentam usando as Diretrizes de Sono Seguro da API.

ROTINAS NOTURNAS

  • Independente dos arranjos de sono, as rotinas noturnas frequentemente ajudam todos a se relaxar depois de um dia atribulado, e a estabelecer hábitos de sono mais saudáveis
  • Experimente encontrar a rotina que funciona melhor para o seu filho e lembre-se que qualquer rotina noturna pode levar 30 minutos, ou uma hora, ou mais
  • Tenha em mente que as rotinas de sono mudam ao longo do crescimento e amadurecimento do seu filho. Mantenha o senso de humor e seja flexível
  • Ajude o seu filho a aprender a confiar no seu próprio corpo quando ele estiver cansado, reconhecendo sinais de cansaço, e não forçando ele a dormir quando não estiver cansado, ou tentando mantê-lo acordado quando ele estiver cansado, só para cumprir a rotina
  • Quando a hora chegar do seu filho fazer a transição para sua própria cama, assegure que a transição seja gentil e que os pais respondam a quaisquer sentimentos de medo ou tristeza experimentados pela criança
  • As crianças mais jovens, que têm sua própria cama, tendem a dormir melhor quando os pais deitam com elas em suas camas até que elas fiquem bem sonolentas, ou até que elas durmam. As crianças crescem e dispensam esta necessidade quando estiverem prontas e irão alegremente dormir por conta própria
  • Crianças mais velhas podem ainda apreciar um breve aconchego com seus pais antes de irem para a cama
  • Nem a criação, nem a cama compartilhada precisam desencorajar a intimidade; com um pouco de criatividade, incluindo momento e local certo, o casal pode garantir que a intimidade não seja atrapalhada indevidamente por casa do novo bebê".
(pra quem quiser conhecer o blog do Thiago: http://paizinhovirgula.com/)

A prática da cama compartilhada é saudável pra toda a família. Não só pelo fato de os filhos se sentirem acolhidos, protegidos e felizes, mas também pela cumplicidade e respeito que se cria através do conhecimento mútuo. 
Como eu disse lá em cima, um bebê precisa se sentir próximo à mãe. Seu alimento precisa chegar rápido para que não haja necessidade de choros. A mamãe deve estar perto para detectar qualquer comportamento estranho e agir rapidamente, se necessário, além de atender às necessidades de afeto do seu anjinho que, certamente, vai acordar pra ter certeza de que você está ali, protegendo e cuidando dele. Isso vai fazê-lo crescer confiante, saudável emocionalmente e conectado à família. 
Não tenhamos medo de voltar às origens da criação e praticar o que, por instinto, sempre deu certo em todas as espécies. 
Criar os filhos pode ser difícil sim e sempre haverão muitos dedos apontando em nossa direção, mas com DECISÃO, INFORMAÇÃO e AMOR, o sucesso é sempre garantido. 
Portanto, amigos apegados e conscientes, continuem no caminho que acreditam ser o melhor para seus filhos e nunca deixem faltar afeto e diálogo. 

E, só pra constar, aqui em casa dormimos todos no mesmo quarto e o Joaquim, no auge dos seus 8 meses dorme conosco quando quer ou precisa. Enquanto eu escrevia essa postagem ele dormia deliciosamente ao meu lado pousando sua mãozinha na minha perna. Acordou, olhou pra cima, viu que estava "tudo sob controle" e voltou a dormir com um beijinho da mamãe. Tem coisa melhor?

Compartilhar a cama é compartilhar os SONHOS. 

Um super beijo.
Namastê. 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Bebê amarelado...e agora???


Olá mamães, resolvi fazer essa postagem, pois estou passando por isso e achei legal compartilhar.
Há um tempinho venho percebendo que o meu Joaquim está com as mãozinhas, pés e "abinhas" do nariz amarelados. E como toda mãe de primeira viagem, me preocupei... mas não me desesperei. Não sou dessas que fica cheia de neura achando que o filho tá com alguma doença grave, rsss. O que eu fiz? Fui me informar! Claro! E constatei que isso estava ligado à alimentação. 
Desde sempre reparo que o meu baby tem uma predileção por alimentos do grupo Amarelo/Laranja como cenoura, batata barôa, abóbora, mamão e laranja. Ou seja, alimentos ricos em beta-caroteno. E esses alimentos, quando ingeridos frequentemente pelos bebês, pode ocasionar uma mudança na coloração da pele, o que chamamos de carotenemia.
A carotenemia não é uma doença e está longe de ser algo que prejudique a saúde dos pequenos. É simplesmente uma concentração de beta-caroteno no tecido subcutâneo, o que deixa, em especial as áreas com peles mais fininhas,(palma da mão, planta dos pés, nariz) com um tom amarelado mais evidente, como está acontecendo com o Joaquim. O beta-caroteno é uma substância (vitamina) que se diliu em contato com a gordura do corpo (ela é lipossolúvel), e como nossa pele também possui gordura, a vitamina se deposita ali, ficando bastante aparente.

Então mamães, não confundam essa pele amarelada com a coloração característica de alterações do fígado. Doenças hepáticas vêm acompanhadas de olhos amarelados. E se os do seu bebê estão assim, procure o pediatra, pois, pode ser uma Icterícia. "Caraca ju, mas que troço é esse"? É o seguinte, nosso sangue também é composto de bilirrubina e essa, por sua vez, deve ser capturada pelo fígado e eliminada pela visícula. Quando isso não acontece com plenitude no nosso organismo, essa bilirrubina se acumula no sangue e também se deposita na pele. 
Esse tipo de icterícia também não é considerado uma doença e é mais comum em bebês prematuros, aparecendo logo no terceiro ou quarto dia de vida, podendo, no entanto, regredir espontaneamente em torno do décimo dia. Poréeeemmmm....caso a coloração permaneça é necessário que se faça um tratamento e se abra bem os olhos, mamães! A bilirrubina, acima de certos limites, pode acumular-se no cérebro do bebê e trazer danos irreversíveis ao sistema nervoso, prejudicando o desenvolvimento do seu filhotinho. Esse caso, em especial, é mais raro, mas merece cuidado redobrado.
Existem outros tipos de Icterícia, como a ocorrida por incompatibilidade de grupo sanguíneo, que é a mais grave e aparece logo no primeiro dia de vida. Mas disso podemos falar em outra postagem.

Então, entenderam a diferença ou compliquei a vida de vocês? Rss.

Pois bem, o indício básico que faz as duas coisas serem visivelmente diferentes é a coloração do globo ocular. Se estiver tudo branquinho, como de costume, não é necessário que se arranque nem um fiozinho de cabelo e muito menos correr pra emergência pediátrica. 

Se alguma de vocês verificar que o lance é mesmo o excesso de beta-caroteno (Carotenemia) é só diminuir a frequencia desses alimentos amarelos e laranjas. E lembrem-se: o aleitamento materno é SEMPRE o melhor para o seu bebê. Só o interrompa com indicação médica, e mesmo assim, que seja baseada em evidências científicas!

Um beijão.
Namastê. 

Sobre banhos de balde.

(Arquivo Pessoal Matrem)


Os banhos de balde são uma opção incrível para os bebês e ainda trazem muitos benefícios. 
Imagine voltar ao útero materno, lugar onde recentemente você se sentia protegido e muito feliz... Pois bem, é assim que os nossos gostosinhos se sentem ao entrar num balde com uma água bem morninha, onde a posição da imersão é igualzinha à que eles ficavam em nossas barrigas. Ahhhh que delicia... As condições estão perfeitas pra dar aquela relaxada. 
Banhar os bebês no balde é sinônimo de alívio das cólicas, segurança, estímulo de independência, acolhimento e um soninho garantido como bônus. E por esses motivos, ele é super indicado desde recém nascido, pois ajuda o novo integrante da família a se adaptar com mais facilidade e menos traumas a esse mundo "fora do útero da mamãe". Isso é um dos motores da "extero gestação", que se estende até o terceiro mês de vida e consiste em manter as condições uterinas aqui, do lado de cá do mundo (os slings também se encaixam nisso e falarei sobre eles em outra postagem). 
Para fazer o banho não é necessário que se tenha um balde especial. Basta um balde comum, que seja esterilizado e de uso exclusivo do bebê. A água, por sua vez, deve beirar a temperatura do nosso corpo, ou seja, quentinha, e o ideal é que fique na altura do peitinho do baby. As perninhas devem ficar em posição de lótus, como um budinha. (Mas lembrem-se, o neném deve estar justinho, seguro, nunca apertado e sem mobilidade. Quando sentir que o balde já está ficando pequeno, troque por um maior).

Bom, e para esse banho ficar ainda mais relaxante, vale colocar umas ervas aromáticas ou óleos essenciais naturais que possam ser usados em bebês. 

Então é isso mamães! Aproveitem os benefícios dessa gostosura e garantam felicidade e fotos bem divertidas. 

Namastê! 

(Na foto do post: meu filho Joaquim aos 4 meses e super independente).

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Carta para Joaquim.

(Arquivo pessoal Matrem)

Inicio as postagens neste blog com uma carta que redigi em 6 de Agosto de 2013, quando estava no finalzinho da minha gestação. 
Acredito que muitas gestantes adorariam dizer algumas palavras para seus filhos que ainda chegarão. 
Quem sabe aqui não encontram um incentivo?

"Filho,
está chegando a hora.
E eu não sei o que o futuro nos reserva.
Você ainda está aqui dentro, na minha barriga e, embora esteja pronto para sair e fazer parte desse mundo doido, não sabemos nada ainda um do outro. 
Adoro sentir você no meu ventre, se ajeitando da sua maneira gentil e doce. Seus soluços, que me mostram a sua total capacidade de respirar quando chegar, são tão frequentes que, as vezes, me confundo e me pergunto se realmente está tudo bem. Minha barriga fica dando pequenos "pulinhos" que acompanham cada soluço, compassadamente. É engraçado...
Estou tão ansiosa e animada para te conhecer, te pegar em meus braços e sentir o seu cheirinho gostoso de amor. EU TE AMO TANTO, MEU FILHO!
A notícia da sua existência entre nós foi das mais felizes do mundo. Você, desde o início de tudo, foi muito amado e desejado!! Nunca duvide do nosso amor por você!!
Eu e o seu pai estamos nos preparando muito pra sua chegada. Suas roupinhas, tão pequenas, já estão limpas e arrumadas e os nosos corações quentinhos de ternura.
Estamos buscando o melhor para o seu nascimento, por isso, optamos por ter você de forma totalmente natural, se Deus nos permitir. 
Queremos que você venha ao mundo sem traumas, com uma recepção humana e muito acolhedora. Mas, pra isso, precisamos também da sua ajuda: venha de forma gentil, como vem fazendo; entre em sintonia com a mamãe e as contrações que irão te empurrar bem forte pra baixo e pra fora. Não tenha medo!! Aproveite a força delas, meu amor! Me permita parir você com toda a minha força interior, confiança e amor! Prometo te receber com muitoooos carinhos e uma música bem bonita. 
O papai estará ao meu lado para te receber também e te dará muitos beijos e carinhos gostosos. 
Não tenha pressa para sair e nos conhecer, sabemos que você tem o seu tempo e queremos respeitá-lo. Mas quando você chegar, mostre sua lindeza e a sua saúde para que não precisemos nos afastar por longos e dolorosos instantes... quero você bem pertinho da gente. Respire para o mundo e encha o seu corpinho pequeno de oxigênio e boas vibrações!
Será o dia mais feliz e importante de nossas vidas! 
Que bom que você está chegando, meu amor! Nossa família será muito mais alegre com a sua presença. Um renascimento coletivo, pois nós também nasceremos com a sua chegada. Aprenderemos muito com você e a experiência que fatalmente trará e nos fará entender quem é esse menino lindo. 

OBRIGADA POR NOS ESCOLHER. 
Com amor e muitos carinhos

Mamãe".